Respondendo ao ponto levantado sobre sermos mais "agentes de motivação" do que apenas de formação, acredito que isso exige de nós uma postura de escuta ativa e flexibilidade. Às vezes, o que motiva um estudante não está no conteúdo bruto, mas na forma como ele se conecta com sua realidade. Por exemplo, em um curso que fiz sobre metodologias ativas, aprendi que pequenas ações, como propor desafios práticos ou abrir espaço para os alunos compartilharem suas vivências, podem transformar a dinâmica de aprendizado. A propósito, recomendo o livro “Ensina-me a Aprender” de José Pacheco, que traz reflexões incríveis sobre como motivar sem impor. Alguém já experimentou algo assim em sala de aula ou em cursos online? Compartilhem suas experiências!
Olá César! Achei bem interessante seu comentário. De que maneira as metodologias ativas podem ser aplicadas para adultos?! Confesso que não sei concretamente pois nunca atuei com EJA ou com Tutoria EAD. Mas considerando que as nossas vivências e nossos conhecimentos empíricos são ricos para a nossa formação subjetiva e cognitiva, assim como você, acredito que as partilhas de nossas vivências (garantindo também espaços acolhedores) possam ser um caminho frutífero para as aprendizagens. Recordo-me de uma professora da universidade que, por seu carinho expresso para nós, jovens adultos na época, trazia-nos grande estímulo para o desenvolvimento das propostas e leituras.
