As duas primeiras vídeo aulas dialogam no sentido de nos fazer compreender o conceito de "andragogia" diferenciando-o de pedagogia; e essa conceituação e diferenciação faz todo sentido e, é de todo pertinente, na medida em que, penso que nós, professores de ensino on-line, especialmente tutores/as, precisamos estar atentos/as às diferentes formas de aprendizado que diferenciam adultos/as e crianças.
Me parece ser esta a maior relevância destas aulas e da compreensão do que é a "andragogia". Se não compreendemos que crianças e adultos aprendem de formas distintas, não somos capazes, enquanto, tutores/professores, de elaborar aulas de acordo com as necessidade e expectativas de aprendizagem de cada grupo de alunos/as/.
Conforme colocou a professora Ana Claudia, justamente a experiência que cada adulto carrega consigo para o ambiente de aprendizagem, deve ser levada em consideração; mais do que isso, deve ser pensada como ponto central; sugiro, até, como ponto de partida, visto que compreendendo de onde esses/as estudantes vem, se torna possível elaborar um conteúdo educacional motivador, pensado para corresponder às expectativas e aspirações dos/as alunos/as.
A professora Ana Claudia também chama atenção para a necessidade de pensar conteúdo e metodologia de ensino considerando a heterogeneidade das turmas; e, ainda, na utilidade futura, prática ou sócio emocional que aquele processo de aprendizagem pode promover.
Para facilitar a aquisição do conhecimento ministrado nas aulas; para que esse conhecimento se fixe, isto é, seja significativo; para que cada aluno/a estabeleça uma relação do que aprende, com o que faz, seja no ambiente de trabalho, seja em outras áreas da vida, é preciso que as aulas sejam planejadas levando em consideração que esses/as alunos/as são adultos/as, portanto, devem mergulhar num processo de ensino-aprendizagem adequado para suas idades e realidades, considerando suas experiências e, o que a professora Ana Claudia denominou e conceituou de "Teorias da Aprendizagem", através das quais, pesquisadores tentaram compreender como cada pessoa aprende e retém esse conhecimento; dentre eles Kolb; Gregorc; Felder & Silverman; Fleming e Dunn & Dunn.