O ensino à distância requer adaptações tanto do aluno quanto do educador. É relevante para o aluno que ele desenvolva persistência e automotivação. Desse modo, o tutor deve se aperfeiçoar em novas tecnologias e criar estilos instrucionais eficientes para aumentar o interesse e a motivação dos estudantes, evitando reproduzir as práticas de sala de aula nos ambientes de EaD.
Engajamento e motivação na tutoria em EaD
Número de respostas: 3
Em resposta à Christiane Hélida Silva Bezerra
Re: Engajamento e motivação na tutoria em EaD
Essas frases tocam em pontos importantes, mas é essencial lembrar que, para alguém extremamente desmotivado ou enfrentando um quadro de depressão, como um tutor ou aluno, conceitos como "automotivação" ou "persistência" podem soar distantes — até dolorosos.
Quando se diz que o ensino a distância requer adaptação, é verdade, mas essa adaptação não pode ser pensada como um esforço individual isolado. Para uma pessoa depressiva, esperar que ela se motive sozinha pode ser injusto. A automotivação não nasce do nada; ela depende de ambientes acolhedores, de apoio humano e de interações que façam sentido emocionalmente.
Por isso, o papel do tutor vai além da técnica: ele precisa ter empatia e sensibilidade para perceber sinais de sofrimento e criar vínculos verdadeiros, mesmo a distância. Da mesma forma, a tecnologia deve ser usada não só para transmitir conteúdo, mas para construir presença, acolhimento e pertencimento. Recriar a sala de aula não é o problema — o problema é reproduzir a frieza, o distanciamento e a cobrança descontextualizada que às vezes existem nela.
Para alguém em sofrimento, o que mais importa é sentir que não está sozinho. O ensino a distância, quando bem conduzido, pode ser um espaço de recomeço — não por causa da persistência forçada, mas porque alguém estendeu a mão com compreensão.
Quando se diz que o ensino a distância requer adaptação, é verdade, mas essa adaptação não pode ser pensada como um esforço individual isolado. Para uma pessoa depressiva, esperar que ela se motive sozinha pode ser injusto. A automotivação não nasce do nada; ela depende de ambientes acolhedores, de apoio humano e de interações que façam sentido emocionalmente.
Por isso, o papel do tutor vai além da técnica: ele precisa ter empatia e sensibilidade para perceber sinais de sofrimento e criar vínculos verdadeiros, mesmo a distância. Da mesma forma, a tecnologia deve ser usada não só para transmitir conteúdo, mas para construir presença, acolhimento e pertencimento. Recriar a sala de aula não é o problema — o problema é reproduzir a frieza, o distanciamento e a cobrança descontextualizada que às vezes existem nela.
Para alguém em sofrimento, o que mais importa é sentir que não está sozinho. O ensino a distância, quando bem conduzido, pode ser um espaço de recomeço — não por causa da persistência forçada, mas porque alguém estendeu a mão com compreensão.
Em resposta à Christiane Hélida Silva Bezerra
Re: Engajamento e motivação na tutoria em EaD
por Rafael de Oliveira Silva -
Muito bom seu comentário, onde você destaca a necessidade de adaptação de ambos os lados, aluno e educador, e ressalta habilidades essenciais, como a automotivação do estudante e a capacitação do tutor. A crítica à simples transposição de práticas presenciais para o ambiente virtual é relevante, pois reforça a importância de metodologias específicas e inovadoras para a EaD.
Em resposta à Christiane Hélida Silva Bezerra
Re: Engajamento e motivação na tutoria em EaD
por Nelson Cruz Sacramento -
As suas considerações possuem total relevância. O processo de ensino e a aprendizagem é de mão dupla, desse modo devem ser considerados o professor/tutor e o próprio discente. Desse modo, a pro-atividade e a motivação devem estar presentes na atuação dos sujeitos envolvidos na prática pedagógica. O tutor, especificamente, precisa estar atento às inovações das tecnologias da informação e comunicação a fim de facilitar o processo comunicacional com o estudante.