Considero de extrema importância conhecer profundamente a instituição na qual desenvolvemos nossas atividades de monitoria inclusiva, pois é a partir desse entendimento que conseguimos alinhar nossas ações às políticas educacionais, à missão institucional e aos valores que orientam o trabalho pedagógico. No caso do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), é possível perceber o compromisso histórico e atual com a formação integral dos estudantes, com a democratização do acesso ao ensino e, sobretudo, com a promoção da inclusão educacional em todos os níveis e modalidades.
O IFRO, enquanto integrante da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, não se limita a ofertar cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação, mas atua como verdadeiro agente de transformação social, científica e cultural. Sua missão de promover educação de excelência, integrando ensino, pesquisa e extensão, mostra o quanto a instituição contribui para o desenvolvimento humano, econômico, cultural, social e ambiental sustentável da região amazônica e do Brasil. Além disso, a presença de campi em diferentes municípios de Rondônia garante o acesso de comunidades diversas ao conhecimento, fortalecendo arranjos produtivos locais e promovendo cidadania.
Sobre a inclusão, destaca-se o papel do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) que articula ações para eliminar barreiras atitudinais, comunicacionais, arquitetônicas e pedagógicas. Esse trabalho possibilita que estudantes com deficiência, transtornos de aprendizagem ou altas habilidades tenham não apenas acesso, mas também permanência e sucesso em seus cursos. É um exemplo concreto da aplicação da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), que assegura igualdade de oportunidades e respeito à diversidade. Eu como aluna e profissional com diagnóstico de Autismo e Altas Habilidades fico muito motivada em iniciar minha jornada de aprendizado em uma instituição preparada para me receber, acolher e ensinar.
Compreender a inclusão educacional significa reconhecer que todos os estudantes, com ou sem necessidades específicas, têm direito a aprender em ambientes que respeitem suas singularidades. A inclusão não é apenas um princípio legal, mas um valor humano essencial que contribui para uma sociedade mais justa e solidária. A monitoria inclusiva, nesse contexto, assume um papel fundamental: colaborar, mediar e auxiliar no processo de aprendizagem, fortalecendo a autonomia dos estudantes e garantindo que eles possam se desenvolver plenamente.