Muitas metas na Educação Especial não são centradas apenas em conteúdo acadêmico, mas em competências interativas.
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Saberes Práticos: Como iniciar uma brincadeira? Como pedir ajuda? Como expressar uma necessidade? Como esperar a vez em uma conversa? Essas são habilidades que são construídas através da mediação de interações seguras e estruturadas.
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Diálogo com os Pares: A inclusão só se concretiza quando há interação genuína entre todos os alunos. O papel do educador é facilitar esse diálogo, ensinando a turma a se comunicar e a valorizar as diferentes formas de ser e estar no mundo.
3. O Diálogo Multidisciplinar e com a Família
Os saberes da Educação Especial são, por natureza, coletivos. Ninguém detém todo o conhecimento.
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Rede de Saberes: O professor dialoga com o terapeuta ocupacional, que dialoga com o fonoaudiólogo, que dialoga com a família. Cada um traz um fragmento do quebra-cabeça. Um comportamento na sala de aula (uma forma de interação) é compreendido à luz das observações de outros profissionais.
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Diálogo com a Família: A família é a especialista na história daquela criança. O educador que não dialoga com a família está trabalhando com uma visão incompleta. Juntos, eles co-constroem o projeto de vida do aluno.
4. A Ética do Diálogo: Voz, Agência e Empoderamento
Este é talvez o ponto mais crucial. Os saberes da Educação Especial evoluíram de um modelo assistencialista (onde se "faz por" a pessoa) para um modelo dialógico (onde se "faz com" a pessoa).
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Saber Ouvir a Voz do Aluno: Mesmo que não convencional, a voz do aluno é soberana. Seu desejo, sua recusa, seu interesse devem orientar o processo. Isso é dar agência à pessoa.
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Pergunta Ética: "Estou impondo meu plano ou estamos, em diálogo, construindo um caminho juntos?"