a) O que você já sabia e o que foi novidade para você em tudo o que acabou de estudar?
Eu já tinha conhecimento básico sobre os quatro tipos de deficiência (auditiva, intelectual, física e visual) e sabia da existência de transtornos de aprendizagem como a dislexia. Também entendia que a Educação Inclusiva é um direito fundamental. A grande novidade para mim foi a profundidade da evolução conceitual e histórica. Fiquei impressionada ao saber sobre o uso de termos pejorativos como "anormais" até os anos 70, o que mostra o quão recente é a mudança para o respeito. O ponto mais relevante, porém, foi a Visão Social da Deficiência, que a Lei nº 13.146/2015 consagra: a deficiência não é uma incapacidade intrínseca, mas sim o impedimento que surge na interação com as barreiras do meio. Isso reforça nossa responsabilidade como educadores em remover essas barreiras. Por fim, achei muito esclarecedor o regulamento do NAPNE do IFRO, que inclui explicitamente no público-alvo da inclusão não apenas as deficiências, mas também categorias como Transtornos Hipercinéticos e Altas Habilidades/Superdotação.
b) Converse sobre uma pessoa com deficiência e verifique quais são as maiores dificuldades.
Ao refletir sobre o tema, e conversando com familiares de uma pessoa com Deficiência Física (usuária de cadeira de rodas), percebe-se que a maior dificuldade não é a condição física em si, mas sim as barreiras arquitetônicas e atitudinais impostas pelo meio, conforme a Visão Social da Deficiência.
1. Barreiras Arquitetônicas: A dificuldade mais evidente é a inacessibilidade do espaço público. Calçadas sem rampas, transportes públicos não adaptados ou, no ambiente escolar, a ausência de elevadores e banheiros acessíveis. Isso obstrui* a participação plena em atividades sociais e educativas, transformando tarefas simples em desafios monumentais.
2. Barreiras Atitudinais: O preconceito sutil ou a infantilização é uma dificuldade constante. As pessoas tendem a focar na deficiência ("o deficiente") e não na pessoa ("a pessoa com deficiência"). Isso leva à subestimação das suas capacidades ou à falta de oportunidades, provando que o meio social é a verdadeira fonte de exclusão.
c) Você conhece algum famoso(a) com deficiência?
Sim, conheço
Frida Kahlo: A pintora mexicana sofreu um grave acidente na juventude, o que a deixou com graves sequelas físicas e dores crónicas. Ela é um exemplo de artista que utilizou a sua experiência com a deficiência física e a dor como fonte de inspiração poderosa para sua obra, demonstrando a força da expressão humana.