Esses dois conceitos podem ser aplicados na sala de aula de maneira simples e muito eficaz. A andragogia pode ser empregada criando atividades que valorizem a experiência dos estudantes, permitindo que eles compartilhem suas vivências e relacionem o conteúdo com situações reais do cotidiano. O professor pode propor debates, resolver problemas que façam sentido para a vida adulta e oferecer escolhas de atividades, reforçando a autonomia. Isso torna a aula mais participativa, respeitosa e útil para quem já tem uma trajetória de trabalho e responsabilidades.
As formas de aprendizagem de Neil Fleming podem ser usadas adotando diferentes recursos durante a aula. Para os alunos visuais, o professor pode utilizar imagens, slides e esquemas; para os auditivos, explicações claras e discussões; para os que aprendem melhor com leitura e escrita, oferecer textos e solicitar anotações; e para os cinestésicos, propor atividades práticas, estudos de caso ou dinâmicas. Ao combinar esses métodos, a aula se torna mais inclusiva, atendendo diferentes estilos e facilitando a compreensão de todos.
Por exemplo, ao iniciar uma aula, o professor pode propor um fórum de troca de experiências (assim como este), pedindo que os alunos compartilhem situações do cotidiano relacionadas ao tema. Essa prática valoriza a experiência de vida de cada adulto e cria um ambiente de diálogo, mesmo em ambiente virtual.
Outra estratégia é utilizar atividades multimodais, combinando diferentes estilos de aprendizagem. Para os alunos visuais, podem ser enviados vídeos, infográficos e slides; para os auditivos, áudios explicativos e podcasts; para os de leitura/escrita, textos, artigos e exercícios de escrita; e para os cinestésicos, tarefas práticas que envolvam ações no dia a dia, como organizar uma planilha de orçamento ou registrar um pequeno projeto pessoal.