Com certeza! O seu comentário destaca a importância da aprendizagem significativa para ambos, educador e aprendiz, e enfatiza a abordagem andragógica, que valoriza a experiência como um meio de ensino. Quando o aprendente compartilha suas experiências, o professor, ao utilizar métodos andragógicos, adquire conhecimento através dessas vivências. Essa abordagem alinha-se perfeitamente com a ideia dos estilos de aprendizagem de Neil Fleming, reconhecendo a singularidade da aprendizagem de cada indivíduo. A andragogia e os estilos de aprendizagem convergem ao reconhecer a importância da experiência pessoal no processo educacional, promovendo uma aprendizagem mais eficaz e significativa.
Nesse momento, observamos a necessidade de mudança de postura nas práticas educacionais e a primeira delas, é ser um mediador. Isso implica ser um docente que se coloca como facilitador incentivador ou motivador da aprendizagem, que ativamente colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos.
Excelente visão, Elison
En respuesta a Paulo Cezar da Cunha Júnior
Re: Professor como mediador
De fato estamos em estado constante de aprendizagem seja como professor ou como aluno.
A pedagogia é centrada na aprendizagem de crianças e adolescentes, com forte condução do professor e foco na transmissão do conhecimento. Já a andragogia é voltada para o ensino de adultos, valorizando sua autonomia, experiências prévias e motivação intrínseca para aprender. No campo da Educação a Distância (EAD), destacam-se os papéis fundamentais do professor mediador e do tutor. O professor mediador atua como facilitador do processo de ensino-aprendizagem, promovendo a reflexão, a interação e o desenvolvimento crítico dos estudantes. O tutor, por sua vez, pode desempenhar funções variadas, como orientar tecnicamente os alunos, apoiar pedagogicamente e manter a motivação dos participantes ao longo do curso, sendo que ambos colaboram para a construção do conhecimento.