Eu vejo muito a falta de acesso a pessoas acima de 40 anos ao básico da educação. E infelizmente ao questionar algumas dessas pessoas (papeando com elas) é que quando esses procuram o EJA de seus municípios, grande maioria desses atendimentos são para os que já possuem um conhecimento mínimo de letras e números!
Fiquei boquiaberta com a situação.
Pois, quando vou com meu marido aos cursos que ele ministra, essas pessoas, que muitos trabalham na área rural, sequer conseguem assinar o próprio nome. Por desconhecimento mesmo. Eles ralam a vida toda para os filhos estudarem, e fico triste nessa situação, que eles defendem, que os próprios filhos estudados não os ajudam a escrever nem as vogais!
Perdão, além do assunto, desabafar sobre a situação que convivo há tempos.
A andragogia é ótima sim. Mas seria muito melhor se, diante de tantos projetos de "alfabetização" de jovens e adultos, pouco é tirado da teoria e praticado além de o Governo Federal. Deixando claro: POUCO, mas não zero. Pois sei que existem alguns professores especializados nesse setor.
En respuesta a Dalillah Garcia de Oliveira
Re: Alfabetismo e letramento pessoas +40
Concordo plenamente com você sobre a falta de acesso à educação para pessoas acima de 40 anos. É realmente frustrante ver como muitos adultos, especialmente aqueles que vivem em áreas rurais, não têm a oportunidade de aprender a ler e escrever. Isso limita muito suas chances na vida, tanto pessoal quanto profissionalmente.
É triste também ver que a EJA, que deveria ser a solução para esse problema, nem sempre funciona como deveria. A concentração de atendimentos em pessoas com nível mínimo de alfabetização demonstra que o sistema não está alcançando aqueles que mais precisam.
Eu também fiquei chocada quando você mencionou que algumas pessoas que frequentam os cursos do seu marido sequer conseguem assinar o próprio nome. Isso mostra o quanto ainda precisamos trabalhar para garantir que todos tenham acesso à educação básica.
É triste também ver que a EJA, que deveria ser a solução para esse problema, nem sempre funciona como deveria. A concentração de atendimentos em pessoas com nível mínimo de alfabetização demonstra que o sistema não está alcançando aqueles que mais precisam.
Eu também fiquei chocada quando você mencionou que algumas pessoas que frequentam os cursos do seu marido sequer conseguem assinar o próprio nome. Isso mostra o quanto ainda precisamos trabalhar para garantir que todos tenham acesso à educação básica.