Andragogia e EaD: um encontro necessário para a aprendizagem significativa

Andragogia e EaD: um encontro necessário para a aprendizagem significativa

por Reginaldo Pereira Fernandes -
Número de respostas: 1

A Educação a Distância (EaD) tem ganhado cada vez mais espaço como alternativa acessível e flexível para quem busca formação continuada, especialmente entre adultos que conciliam estudos com trabalho e outras responsabilidades. Nesse cenário, a andragogia — ciência que estuda como os adultos aprendem — torna-se fundamental para orientar práticas pedagógicas mais eficazes.

Diferente da pedagogia, que tradicionalmente foca em crianças e jovens, a andragogia reconhece que o adulto traz experiências de vida, senso crítico e motivações específicas para aprender. Ele não está na sala de aula apenas por obrigação, mas geralmente por objetivos claros: crescer profissionalmente, resolver problemas do cotidiano ou se reinventar.

Por isso, a EaD, quando fundamentada em princípios andragógicos, precisa ir além da simples transmissão de conteúdos. É necessário propor atividades significativas, que estimulem a autonomia, o pensamento crítico, a autoavaliação e a aplicação prática do que se aprende. O papel do tutor também muda: ele deixa de ser apenas transmissor de informações e passa a ser um facilitador do processo de aprendizagem, promovendo a interação, o acolhimento e a construção conjunta do conhecimento.

Unir EaD e andragogia é reconhecer o estudante adulto como sujeito ativo de sua formação, capaz de protagonizar sua trajetória de aprendizado — com apoio, diálogo e propósito.

Em resposta à Reginaldo Pereira Fernandes

Re: Andragogia e EaD: um encontro necessário para a aprendizagem significativa

por RENATA DE SOUZA SILVA -
Interessante os pontos que você levanta sobre a autonomia no processo de aprendizado. E sobre o papel primordial do tutor como facilitador de processos de aprendizado. Agradeço por compartilhar sua visão. 😉