Na educação de adultos, a andragogia nos lembra que o aprendiz é protagonista, trazendo consigo experiências e necessidades que precisam ser respeitadas. As ideias de Neil Fleming, com o modelo VARK, mostram que cada pessoa aprende de formas diferentes — seja vendo, ouvindo, lendo ou praticando — e que a mediação deve contemplar essa diversidade. Paulo Freire reforça que ensinar é um ato dialógico e libertador, em que o conhecimento nasce do diálogo crítico e da ligação com a realidade do aluno. Na tutoria de educação a distância, tudo isso se integra: o tutor atua como facilitador, oferecendo conteúdos e atividades que respeitem estilos de aprendizagem, incentivem a reflexão e conectem teoria e prática, garantindo que o estudante adulto se sinta ouvido, engajado e capaz de construir seu próprio saber.
Em resposta à Júlia Evaldt da Cunha
Re: Aprendizagem Adulta na EAD
Excelentes colocações!!!
Na educação de adultos, integrar os princípios da andragogia com modelos como o VARK e a pedagogia freireana representa um avanço significativo para tornar o aprendizado mais inclusivo e eficaz. O reconhecimento de que cada estudante possui estilos e ritmos próprios exige do educador sensibilidade para propor práticas diversificadas, que contemplem tanto a experiência individual quanto o diálogo coletivo. No contexto da EAD, o tutor assume papel central nesse processo, pois sua mediação não se limita à transmissão de conteúdos, mas envolve a criação de ambientes de interação que valorizem a escuta, a autonomia e a aplicação prática do conhecimento.
Assim, o ensino a distância deixa de ser apenas um espaço de acesso a informações e se torna uma experiência transformadora, em que o adulto é respeitado como sujeito ativo e crítico. Ao unir metodologias que consideram estilos de aprendizagem e uma postura dialógica, garante-se não apenas a aquisição de saberes, mas também o fortalecimento da confiança, da participação e do desenvolvimento pessoal e profissional dos aprendizes.
Assim, o ensino a distância deixa de ser apenas um espaço de acesso a informações e se torna uma experiência transformadora, em que o adulto é respeitado como sujeito ativo e crítico. Ao unir metodologias que consideram estilos de aprendizagem e uma postura dialógica, garante-se não apenas a aquisição de saberes, mas também o fortalecimento da confiança, da participação e do desenvolvimento pessoal e profissional dos aprendizes.
Concordo plenamente com sua visão. Visualizo a educação de adultos como um processo que vai além do ensino do conteúdo. As vivências e experiências desses estudantes ampliam as reflexões e contextualizam o estudo, deixando o ambiente de aprendizagem mais rico e participativo. Vale salientar que o tutor tem um papel social fundamental neste processo, o que requer dele não só orientação, mas também escuta ativa e acolhimento para viabilizar esta troca e consequentemente o desenvolvimento do estudante adulto.