É essencial que o monitor de ensino conheça profundamente a instituição e sua abordagem de inclusão educacional, pois isso impacta diretamente a eficácia do seu trabalho.
Aqui estão 3 tópicos sobre essa importância:
1. Alinhamento com a Missão, Políticas e Regimento Interno
Conhecer a fundo a instituição significa entender seus valores, missão e, principalmente, suas políticas de inclusão documentadas (como o Plano Político Pedagógico - PPP).
Importância para o Monitor: Permite que o monitor atue de forma coerente e legalmente segura. Por exemplo, um monitor precisa saber se a escola adota o modelo de inclusão plena, se oferece o Atendimento Educacional Especializado (AEE) em Sala de Recursos Multifuncionais, e quais são os procedimentos internos para o uso de recursos de tecnologia assistiva. O desconhecimento pode levar a práticas isoladas ou que contradizem o que a escola se propõe a fazer.
2. Compreensão da Cultura e Estrutura de Apoio à Inclusão
Cada instituição possui uma cultura única de como a inclusão é vivida no dia a dia. Isso envolve saber quem são os profissionais envolvidos e como eles trabalham em rede.
Importância para o Monitor: Permite que o monitor identifique e acione a rede de apoio adequada. O monitor não trabalha sozinho. Ele precisa saber:
Quem é o professor de AEE (especialista)?
Qual é o papel do coordenador pedagógico?
Como é feita a comunicação com a família do aluno?
A compreensão dessa estrutura garante que as necessidades específicas do aluno sejam comunicadas ao profissional mais habilitado, otimizando o processo de ensino-aprendizagem.
3. Adequação da Prática Pedagógica e Uso de Recursos
A compreensão da inclusão educacional não é apenas teórica; ela deve ser traduzida em ações práticas e uso de materiais.
Importância para o Monitor: O monitor pode adaptar e mediar o conteúdo de forma eficaz e conforme os recursos disponíveis. É crucial saber qual metodologia adaptativa a instituição incentiva (ex: Comunicação Alternativa e Aumentativa - CAA, adaptação de provas, uso de materiais táteis) e quais materiais (como softwares, impressoras Braille ou materiais concretos) ele pode acessar e utilizar. Sem esse conhecimento, o monitor pode desperdiçar tempo criando materiais duplicados ou utilizando métodos que não estão alinhados com o Plano de Desenvolvimento Individualizado (PDI) do aluno