Andragogia na prática

Andragogia na prática

por Jerônimo Vidal Ferreira -
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Bom, no que diz respeito a minha prática como nutricionista preceptor de estágio em nutrição clínica hospitalar com foco educativo e assistencial, as finalidades pedagógicas e andragógicas contemporâneas mencionadas nos textos têm várias ressonâncias importantes.

Primeiramente destaco a Pedagogia do sentido existencial, pois observa-se que a  saúde muitas vezes é um dos pilares mais significativos na vida do ser humano. Ao ajudar os pacientes a entenderem o impacto que a nutrição e a alimentação fazem em sua recuperação e na promoção da qualidade de vida, estou auxiliando-os a encontrar um sentido existencial em suas escolhas alimentares e em sua jornada para a saúde. Além disso, trabalho muitas vezes com pacientes que enfrentam doenças graves, e muitos deles se sentem desencantados e desesperançados, assim,  minha função como nutricionista vai além de fornecer orientações alimentares, agindo as vezes como também apoio psicológico e emocional, pois muitas vezes nos envolvemos em inspirar os pacientes a acreditar que podem melhorar sua saúde e bem-estar através de escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis.

   No que se refere a pedagogia da dinâmica relacional, no ambiente hospitalar, ela desempenha um papel crucial, pois através de atuações interdisciplinares, colaboro com médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde para criar um plano de cuidados integrado para os pacientes, além disso, também é essencial manter uma comunicação eficaz com os pacientes. A empatia, a compreensão e o estabelecimento de relações de confiança são fundamentais para motivar os pacientes a seguir as recomendações nutricionais e alcançar a melhora do seu estado de saúde.

No que concerne a pedagogia do horizonte transcendental, embora a espiritualidade muitas vezes esteja associada à alguma religião, a dimensão espiritual pode se referir à busca de um propósito maior, como a recuperação da saúde e a busca por uma vida saudável. Com isso, auxiliar os pacientes a reconhecerem que a nutrição pode ser uma forma de cuidar de si mesmo, de mostrar respeito pelo seu próprio corpo e de conectar-se com “algo maior”, seja a família, a comunidade ou um senso de missão pessoal, é uma maneira de incorporar essa dimensão na minha prática.

Cito esse texto escrito por mim durante uma aula da Pós- graduação que eu faço, e dentro deste texto encaixo a temática abordada neste curso para meu crescimento pessoal e profisional