A vivência, no contexto da educação inclusiva, transcende a mera observação teórica e se inscreve como experiência concreta, sensível e transformadora. É no cotidiano escolar — nas interações, nos desafios e nas conquistas — que se revela o verdadeiro sentido da inclusão. Vivenciar a inclusão é estar imerso em um processo contínuo de escuta, adaptação e acolhimento, onde cada sujeito é reconhecido em sua singularidade. Essa vivência exige do educador e do monitor uma postura dialógica, empática e comprometida com a justiça educacional. Não se trata apenas de aplicar normas ou seguir protocolos, mas de construir, junto aos alunos, um ambiente onde o pertencimento seja legítimo e a aprendizagem, acessível. É nesse espaço de convivência plural que se forjam práticas pedagógicas mais humanas, capazes de romper com paradigmas excludentes e de promover uma educação verdadeiramente emancipadora.