A aprendizagem precisa ser significativa tanto para que ensina quanto para quem aprende, a Andragogia é uma forma de ensinar pela experiência, e quando o aprendente fala de suas experiências, logo, o professor que chega com o método da aprendizagem adquire conhecimentos através da experiência do outro. E é importante levar em consideração a singularidade da aprendizagem.
Sim! A Andragogia rompe com métodos tradicionais e padronizados justamente por considerar o universo cultural do adulto, bem como suas particularidades . Assim, numa perspectiva Construtivista, ambos os atores atuam juntos na construção do conhecimento. Enquanto, o discente deve adotar uma postura ativa e colaborativa. O docente como mediador, deve constantemente se atentar a maneira como o processo está sendo desenvolvido, fazendo intervenções e adaptações, sempre que for necessário. O aprendizado personalizado e efetivo, possibilita que o aluno compreende a relevância da aplicabilidade do conteúdo em sua vida social.
Olá, Rosana!
Em sua exposição de ideias, ressaltou a relevância da Andragogia ao romper com métodos tradicionais e padronizados, reconhecendo as "peculiaridades culturais e características individuais dos adultos", o que, em uma abordagem construtivista, permite a colaboração entre professor e aluno na construção do conhecimento, salientando a importância do aluno desempenhar um papel ativo nos processos educativos. Além disso, destacou-se a importância do professor como mediador, responsável por acompanhar e intervir no processo de aprendizagem de acordo com a necessidade, o que é crucial tanto na educação presencial quanto na educação à distância. A ênfase no aprendizado personalizado e efetivo, que permite que os alunos compreendam a relevância do conteúdo em suas vidas sociais, é um ponto positivo destacado por Paulo Freire (1987). Contudo, seria benéfico para todos nós uma investigação mais aprofundada sobre como a Andragogia difere dos métodos tradicionais, permitindo uma compreensão mais clara das práticas específicas e estratégias pedagógicas empregadas, inclusive estabelecendo os limites dela. O rompimento mencionado é parcial, uma vez que o nosso sistema educacional é fortemente influenciado pelo neoliberalismo, dificultando a implementação de práticas pedagógicas mais reflexivas e críticas que possam realmente libertar professores e alunos da perspectiva conteudista e alienante.
Recomendo a leitura do artigo "A influência do discurso neoliberal na governamentalidade pedagógica no Brasil contemporâneo", de autoria de Audrei Pizolati. Apesar de o autor se concentrar nos efeitos da Reforma do Ensino Médio, podemos compreender certas perspectivas do neoliberalismo de implantar brutalmente as ideologias mercadológicas na formação de todos os níveis de educação no Brasil. A formação conteudista e empreendedorista, focada nas necessidades do mercado de trabalho, exerce grande influência na Andragogia, algo necessário para manter a estrutura social desigual e rentável às classes hegemônicas. Em suma, não estou afirmando que não há esperança ou que a Andragogia não corresponde à tentativa de romper com as perspectivas tradicionais da educação, mas, sem dúvida, ela tem sido amplamente absorvida pelas políticas neoliberais.
Referências bibliográficas:
Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
PIZOLATI, Audrei Rodrigo da Conceição. A influição do discurso neoliberal na governamentalidade pedagógica no Brasil contemporâneo. Revista Cocar. V.14 N.28 Jan./Abr./ 2020 p.521-540. Disponível em: . Acesso em 20 de junho de 2023.
Em sua exposição de ideias, ressaltou a relevância da Andragogia ao romper com métodos tradicionais e padronizados, reconhecendo as "peculiaridades culturais e características individuais dos adultos", o que, em uma abordagem construtivista, permite a colaboração entre professor e aluno na construção do conhecimento, salientando a importância do aluno desempenhar um papel ativo nos processos educativos. Além disso, destacou-se a importância do professor como mediador, responsável por acompanhar e intervir no processo de aprendizagem de acordo com a necessidade, o que é crucial tanto na educação presencial quanto na educação à distância. A ênfase no aprendizado personalizado e efetivo, que permite que os alunos compreendam a relevância do conteúdo em suas vidas sociais, é um ponto positivo destacado por Paulo Freire (1987). Contudo, seria benéfico para todos nós uma investigação mais aprofundada sobre como a Andragogia difere dos métodos tradicionais, permitindo uma compreensão mais clara das práticas específicas e estratégias pedagógicas empregadas, inclusive estabelecendo os limites dela. O rompimento mencionado é parcial, uma vez que o nosso sistema educacional é fortemente influenciado pelo neoliberalismo, dificultando a implementação de práticas pedagógicas mais reflexivas e críticas que possam realmente libertar professores e alunos da perspectiva conteudista e alienante.
Recomendo a leitura do artigo "A influência do discurso neoliberal na governamentalidade pedagógica no Brasil contemporâneo", de autoria de Audrei Pizolati. Apesar de o autor se concentrar nos efeitos da Reforma do Ensino Médio, podemos compreender certas perspectivas do neoliberalismo de implantar brutalmente as ideologias mercadológicas na formação de todos os níveis de educação no Brasil. A formação conteudista e empreendedorista, focada nas necessidades do mercado de trabalho, exerce grande influência na Andragogia, algo necessário para manter a estrutura social desigual e rentável às classes hegemônicas. Em suma, não estou afirmando que não há esperança ou que a Andragogia não corresponde à tentativa de romper com as perspectivas tradicionais da educação, mas, sem dúvida, ela tem sido amplamente absorvida pelas políticas neoliberais.
Referências bibliográficas:
Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
PIZOLATI, Audrei Rodrigo da Conceição. A influição do discurso neoliberal na governamentalidade pedagógica no Brasil contemporâneo. Revista Cocar. V.14 N.28 Jan./Abr./ 2020 p.521-540. Disponível em: . Acesso em 20 de junho de 2023.
Obrigada pela indicação do material, José! Irei ler!
Em resposta à José Maria Moreira Lourenço
Re: Professor como mediador
Oi, José. Obrigado pela contribuição
Em resposta à José Maria Moreira Lourenço
Re: Professor como mediador
Concordo
Concordo
Sim, é muito importante ir entendendo como os estudantes funcionam e como é possível despertar o interesse e a motivação. Através da possibilidades de ensino e considerando que são adultos e podem participar do processo, acredito que seja possível ir estabelecendo conexões e redes de aprendizagem no universo online.
Concordo
Com certeza! O seu comentário destaca a importância da aprendizagem significativa para ambos, educador e aprendiz, e enfatiza a abordagem andragógica, que valoriza a experiência como um meio de ensino. Quando o aprendente compartilha suas experiências, o professor, ao utilizar métodos andragógicos, adquire conhecimento através dessas vivências. Essa abordagem alinha-se perfeitamente com a ideia dos estilos de aprendizagem de Neil Fleming, reconhecendo a singularidade da aprendizagem de cada indivíduo. A andragogia e os estilos de aprendizagem convergem ao reconhecer a importância da experiência pessoal no processo educacional, promovendo uma aprendizagem mais eficaz e significativa.
Nesse momento, observamos a necessidade de mudança de postura nas práticas educacionais e a primeira delas, é ser um mediador. Isso implica ser um docente que se coloca como facilitador incentivador ou motivador da aprendizagem, que ativamente colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos.
Excelente visão, Elison
Em resposta à Paulo Cezar da Cunha Júnior
Re: Professor como mediador
Concordo
Na prática, trata-se do profissional de educação que se coloca como um incentivador, facilitador ou motivador da aprendizagem. Dessa forma, faz com que o aluno se aproprie das suas próprias experiências, tornando-se protagonista nesse processo e capaz de atingir os seus objetivos com bastante autonomia.
Além disso, esse profissional educacional incentivador tem a autonomia fortalece a valorização de como um profissional capacitado para planejar, executar e avaliar processos educativos, contribuindo para a formação integral dos indivíduos e para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Olhando cada aluno com um olhar unico de acordo com suas expericiencias de vidas que traz ensinamentos não somente para o aluno, mas para os colegas e o professor mediador.
Muito boa! A afirmação ressalta a importância fundamental do papel do educador como um facilitador ativo na formação integral dos alunos, enfatizando que cada aluno possui uma experiência de vida única que contribui para o ambiente de aprendizagem. Concordo plenamente com essa visão e gostaria de acrescentar que a autonomia do educador em criar e adaptar os processos educativos não só valoriza suas habilidades profissionais como também potencializa o desenvolvimento de práticas pedagógicas mais inclusivas e eficazes. Isso, por sua vez, permite que os alunos não apenas absorvam conhecimento, mas também compartilhem suas próprias perspectivas e experiências, enriquecendo o processo educacional como um todo. A valorização dessa troca mútua entre alunos e professores é crucial para a criação de um ambiente educacional que não só educa, mas também transforma, fomentando uma sociedade que valoriza a diversidade de pensamentos e a equidade.
Em resposta à Cleuciana Martins
Re: Professor como mediador
A Andragogia vem para nos ensinar que todos os públicos a serem ensinados têm suas próprias distinções, quando se fala de ensino para adulto temos outras questões a levar em consideração além de nota ou passar de ano. Bom como foi dito, é necessário levar em consideração as experiências de vida de cada aluno, pois com certeza ele terá algo a contribuir com o seu processo de ensino-aprendizagem, além disso a aproximação dos conteúdos e suas utilidades com a realidade chega ainda a ser muito mais importante para que possa haver uma motivação maior na hora da aprendizagem.
O papel do educador é conduzir esse adulto no sentido de buscar a auto gestão do saber e ajudá-lo a desenvolver a aplicação prática do conhecimento adquirido.
Um professor mediador é um educador que adota uma abordagem centrada no aluno, atuando como facilitador do processo de aprendizagem, mais do que como um transmissor direto de conhecimento. O papel de um professor mediador é ajudar os alunos a construir seu próprio aprendizado, oferecendo suporte, orientação e oportunidades para que desenvolvam habilidades críticas e reflexivas.
Em resposta à ANA PAULA AQUINO SANTOS
Re: Professor como mediador
Que incrível refletir sobre o papel do professor mediador! Estou começando minha trajetória como mediadora no ensino superior, e saber mais sobre essa abordagem é fundamental para mim. Quero atuar de forma centrada nos alunos, ajudando-os a construir seu próprio aprendizado, promovendo um ambiente em que eles se sintam valorizados, desafiados e motivados.
Acredito que ser mediadora vai além de simplesmente transmitir conhecimento. Meu objetivo é criar conexões reais com os estudantes, guiando-os para desenvolverem habilidades críticas e reflexivas, essenciais tanto na vida acadêmica quanto em suas futuras carreiras. É um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade incrível de contribuir para uma educação mais significativa e transformadora. Estou animada para construir essa jornada junto com meus futuros alunos!
Acredito que ser mediadora vai além de simplesmente transmitir conhecimento. Meu objetivo é criar conexões reais com os estudantes, guiando-os para desenvolverem habilidades críticas e reflexivas, essenciais tanto na vida acadêmica quanto em suas futuras carreiras. É um desafio e, ao mesmo tempo, uma oportunidade incrível de contribuir para uma educação mais significativa e transformadora. Estou animada para construir essa jornada junto com meus futuros alunos!
A Andragogia valoriza a troca de experiências, o que enriquece tanto o aprendizado de quem está sendo ensinado quanto de quem ensina. Essa abordagem cria um espaço de aprendizado mútuo, onde a singularidade e as vivências de cada indivíduo são respeitadas e integradas no processo. É por meio desse diálogo e compartilhamento que o conhecimento se torna mais significativo e transformador.
A construção do processo ensino-aprendizagem perpassa por uma série de fatores. Ao elevar a experiência como um destes fatores, colocamos no horizonte as vivências e práticas do dia a dia, que enriquecem a forma de aprender.
Concordo
A sua colocação é muito pertinente! A aprendizagem significativa é, sem dúvida, a base para um ensino transformador, especialmente no contexto da Andragogia, que valoriza a experiência como um ponto central do processo educativo. Diferente da Pedagogia, que foca mais no ensino para crianças e adolescentes, a Andragogia reconhece que adultos trazem uma bagagem rica de vivências, que pode e deve ser utilizada como um recurso valioso na construção do conhecimento.
Quando o aprendente compartilha suas experiências, ele não apenas contribui para o aprendizado coletivo, mas também desafia o professor a repensar e ampliar suas próprias perspectivas, tornando o processo muito mais dinâmico e colaborativo. Essa troca é essencial para criar um ambiente de aprendizado horizontal, onde todos – professores e alunos – aprendem uns com os outros.
Além disso, a singularidade da aprendizagem é um aspecto fundamental. Cada indivíduo tem suas próprias formas de absorver, interpretar e aplicar o conhecimento, e respeitar essas diferenças é crucial para promover uma educação inclusiva e eficaz. No contexto da Educação a Distância (EaD), isso pode ser um desafio, mas também uma oportunidade. Ferramentas como fóruns de discussão, estudos de caso e atividades colaborativas podem ajudar a integrar essas experiências de maneira prática e significativa.
Quando o aprendente compartilha suas experiências, ele não apenas contribui para o aprendizado coletivo, mas também desafia o professor a repensar e ampliar suas próprias perspectivas, tornando o processo muito mais dinâmico e colaborativo. Essa troca é essencial para criar um ambiente de aprendizado horizontal, onde todos – professores e alunos – aprendem uns com os outros.
Além disso, a singularidade da aprendizagem é um aspecto fundamental. Cada indivíduo tem suas próprias formas de absorver, interpretar e aplicar o conhecimento, e respeitar essas diferenças é crucial para promover uma educação inclusiva e eficaz. No contexto da Educação a Distância (EaD), isso pode ser um desafio, mas também uma oportunidade. Ferramentas como fóruns de discussão, estudos de caso e atividades colaborativas podem ajudar a integrar essas experiências de maneira prática e significativa.
Sim, concordo plenamente. Trabalho com adolescentes e é notório como o fato deles ainda estarem em processo de formação de personalidade e conhecimentos faz com que sejamos exemplos para eles. Na docência para adultos essa relação é diferentes, pois acabamos sendo exemplos um para os outros.
A Andragogia valoriza a troca de experiências, tornando a aprendizagem significativa e mútua, respeitando a singularidade de cada indivíduo.
Para mim foi um termo novo, nunca tinha ouvido falar de andragogia, Adorei aprender. Acredito que a mediação é super importante, para que possamos levar o conhecimento necessário e planejado pelo professor formador ao aluno, tendo em vista suas necessidades específicas.
Em resposta à Claudio Gomes de Moraes
Re: Professor como mediador
Passei pela mesma situação, inclusive fiquei pensativa sobre como precisamos sempre nos atualizar. Eu realmente não conhecia o termo e me surpreendeu. Mas percebi que ajudou muito a clarear as ideias sobre o trabalho com adultos, essas nomeações e conceitos realmente nos dão um norte.
Concordo
A Andragogia trás uma gama de desafios, que o profissional necessita estar preparado. Parabéns pela sua análise.
concordo
Em resposta à DAIANE APARECIDA SOUZA
Re: Professor como mediador
A andragogia, como ciência que estuda as práticas e métodos de ensino voltados para adultos, desempenha um papel essencial no ensino superior, onde a autonomia e a experiência prévia dos estudantes são elementos cruciais do processo de aprendizagem. Nesse contexto, o mediador, mais do que um transmissor de conhecimento, atua como um facilitador que potencializa a construção coletiva do saber.
Ao considerar os princípios da andragogia, o mediador deve criar um ambiente de aprendizado que valorize as vivências dos estudantes, conectando os conteúdos acadêmicos com as experiências práticas que eles trazem consigo. Essa abordagem estimula a aprendizagem significativa, promovendo o engajamento e a motivação intrínseca dos adultos, que geralmente buscam conhecimentos diretamente aplicáveis às suas realidades pessoais e profissionais.
Além disso, o mediador deve adotar estratégias pedagógicas que favoreçam a troca de ideias, o desenvolvimento do pensamento crítico e a personalização do ensino, respeitando os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem. Isso reforça a ideia de que o professor no ensino superior não é mais o centro absoluto do processo, mas um guia que orienta os estudantes a se tornarem protagonistas de suas trajetórias acadêmicas.
Assim, a integração da andragogia ao papel do mediador no ensino superior não só transforma a dinâmica tradicional de ensino, mas também contribui para formar profissionais mais preparados, reflexivos e capazes de aplicar o aprendizado de forma prática e transformadora em suas vidas.
Ao considerar os princípios da andragogia, o mediador deve criar um ambiente de aprendizado que valorize as vivências dos estudantes, conectando os conteúdos acadêmicos com as experiências práticas que eles trazem consigo. Essa abordagem estimula a aprendizagem significativa, promovendo o engajamento e a motivação intrínseca dos adultos, que geralmente buscam conhecimentos diretamente aplicáveis às suas realidades pessoais e profissionais.
Além disso, o mediador deve adotar estratégias pedagógicas que favoreçam a troca de ideias, o desenvolvimento do pensamento crítico e a personalização do ensino, respeitando os diferentes ritmos e estilos de aprendizagem. Isso reforça a ideia de que o professor no ensino superior não é mais o centro absoluto do processo, mas um guia que orienta os estudantes a se tornarem protagonistas de suas trajetórias acadêmicas.
Assim, a integração da andragogia ao papel do mediador no ensino superior não só transforma a dinâmica tradicional de ensino, mas também contribui para formar profissionais mais preparados, reflexivos e capazes de aplicar o aprendizado de forma prática e transformadora em suas vidas.
Sim, a andragogia enfatiza a autonomia do aluno, reconhecendo que adultos trazem experiências prévias que influenciam seu aprendizado. Nesse contexto, o professor atua como um mediador, proporcionando um ambiente que estimule a reflexão e a aplicação prática do conhecimento